E nesse vou de todo jeito, sorriso,
defeito,
de novo, com rosto coberto,
sentindo o inverso do que conheci,
não quero alem do que
decidi,
um copo repleto de horror
sem afeto,
sair do vulgar, achar-me
sem ar perto de quem posso estar,
igual será o fim do que
quis pra mim,
desaguar no frio de um
oceano,
esbanjando espanto por algo
que não cresceu,
dentro do corpo... físico é
pouco,
mas quem vê assim já não precisa
saber,
sair explodir, desejar o ninguém,
ficar e morrer na
indiferença das paginas em branco,
é real, mas não se parece
com a bala atirada,
esquecida na festa, com
roupa rasgada,
arma quebrada, amada,
jamais renasceu,
quem lhe fez partir nem
apareceu,
deixando esperança, tão pouco
foi eu.
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