Peço novamente o espelho real do drama,
ter mais uma vez a esperança sem trama ou dor do pensamento,
levar-me pelo alento
do segredo,
se da cama tenho medo, só não acordarei cedo
o resto está ai, no ar, no bar e no que não quero falar,
sem me esconder ou ser a coincidência do passado,
tudo que me sai errado e que ainda me apeguei,
continuar por querer flor onde não há chão,
querer compaixão onde não existe irmão,
tentar ser Deus onde não se compra compaixão.
Não levantarei portanto palavras sãs de um copo amargurado.
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