Ri como se fosse a aranha lenta dos sonhos,
não me pegue,
exclamava o garoto indefeso lá de cima da montanha,
chutando areia e
pedra se move com rapidez incomparável,
seu coração canaliza a energia de suas preces,
ele é o futuro de quem nunca foi, ele é o polígono e o fogo,
homem e mulher, luz e vida.
Agora, nem mesmo que a lua se apague,
estrelas se escondam na bruma,
o guerreiro atrasará seus passos e investidas,
longe de tudo que o afasta, rodeado do vazio, só consigo
mesmo,
ligado a terra pelo cordão umbilical e ao universo por
pilares de luz
já não há mais montanha, ele existe, logo a é.
Que mude aos poucos, com consciência intacta,
não se quer pressa num mundo pesado,
nem fantasmas para o passado.
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