Este é o símbolo de luminosidade e paz, tudo aquilo que
procuramos esquecer no fundo de nossas mentes. A liberdade religiosa nos aflige
externamente quebrando o pacto natural, santuários particulares são destruídos,
dizimados como nossas desculpas, armas automáticas, bombas nucleares voltadas
ao nosso próprio ser, e nada mais existe, o sobrenatural que rondava com suas
múltiplas formas de interpretação morreu como qualquer outro ser, único e
extinto amor das frases mal feitas.
quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012
terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
domingo, 26 de fevereiro de 2012
sábado, 25 de fevereiro de 2012
felicidade
Livros do mundo todo não são capazes de carregar sentimentos
contidos no espírito daquele que alcança a felicidade através de rubricas, tal
felicidade é concreta quando absorvida por coisas simples ou pelo fato de sua
base não se firmar em nada material, mas o discernimento e aceitação de que
apenas sua alma o basta.
O âmbito interpessoal nunca poderá estar em harmonia sem que
ambas as partes não se aprofundem em conhecimento mutuo, a infelicidade sempre
reinará com aceitação superficial. O nível deve ser elevado ao máximo para que
depois receba o desgaste natural, não começar fervorosa e gradativa com o
desgaste acontecendo ao longo do caminho.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012
mentiras
Mantemos uma mentira tão escondida que ela se torna nossas
verdades incontestáveis, como um filtro de diferentes ângulos. Podemos
vivenciar fatos ocultos sem que eles possam ser vivenciados por raízes, totalmente contraditório e cômico o
encontro do próprio ato com a conseqüência. Somos blindados e o meio vulnerável,
ilusória criação de apoios vazios como justificativa de nossas próprias mentiras,
estas estão firmadas sobre a areia, suas paredes são os ventos e sem
percebermos ainda optamos por viver assim, é cômodo, em nossas equivocadas
mentes uma fonte onde facilmente podem ser extraídos resultados.
Ao olharmos para nossas atitudes e ao que esperamos das
pessoas, com analise consciente, perceberemos que estamos seguindo o mesmo
caminho, o qual condenamos e repudiamos.
As Aventuras de um Messias Indeciso
E se aparecesse alguém que fosse realmente bom nesse negócio,
que me pudesse ensinar como o meu mundo funciona e como controlálo?
E se pudesse conhecer um ser superadiantado... e se um Sidarta ou
um Jesus chegasse aos nossos dias, com poder sobre as ilusões do
mundo porque conhecia a realidade por trás delas? E se pudesse
conhecê-lo pessoalmente, se ele estivesse pilotando um bimotor e
pousasse na mesma campina em que eu estivesse? O que ele diria,
como seria ele?
Trecho de: Ilusões
As Aventuras de um Messias
Indeciso
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012
sábado, 18 de fevereiro de 2012
Justamente na época onde o amor é mais pregado apresenta-se imensa
contradição paralela, sentimentos existem por curto período de tempo, o amor
nasce em palavras rápidas, sentimentos são teóricos, intensos e passageiros, eles vivenciam, acham incrível, desistem, normal, tudo foi fraco e realmente é.
diariamente
O mundo se preocupa demais com coisas fúteis, coisas que
fogem da idade. Crianças se orgulham por atos ridículos, isso não é maturidade,
é o principio da alienação. Espelham-se então em figuras vazias, o bem da
maioria. Ao sentirem o tempo, ver-se-ão dependentes dessa construção,
personalidades fracas, caráter moldado, gostos irracionais. (Não costumo falar
diretamente), isso gera um deposito invisível, imagens são transpostas para um
corpo contrario, é até cômico ver o que esperam como resultado da absorção desenfreada
de materiais básicos com valores “filosóficos”.
Não presenciarei tal mudança
Espero o recomeço do ciclo hipócrita, das imagens mal
expressadas, das frases copiadas, das palavras mal ditas, dos sentidos errôneos,
espero que o desencantamento se repita, para que seja dada a ordem linear ao
grupo padrão dos que entraram no jogo feliz e superficial, que continuará pra
sempre, ou até que o amadurecimento relativo a alma certa nasça juntamente com
uma nova semente.
meio do erro
Esse rosto amargo esconde o pecado
Na penúltima vez enxergava o passado
Os gostos morreram, havia algo de errado
Eu sei, mas nem por isso percebi
Que nunca quis o bem da dor
A distancia da inocência nunca me pesou, só foi só
O que me motivava movia o real
Que por um momento deixou de existir em meio a todo caminho
errado
Onde era aceito o negado, um ponto de fuga, que se cria na
força de uma imensidão anormal
Quanto mais regras mais infrações
Na vida...
Braços caídos, corpos, animais
Você desiste?
Seu filho já consegue ver a luz do dia, o outro não.
Passando longe da morte ele, o dia, não vive sem.
Não é como um sonho, eles são reais mesmo no auge,
Querem fogo, carne e nada do que não gostam.
Eles chamam o susto para pagar o encontro da infância,
Nunca tiveram o sentimento de se perder, perder suas cinzas
no mar junto com todo seu viver
Está louco por dentro?
Dizem não sem pensar, obvio, pensar é feio
Não era páreo, e nem era tão ruim assim...
Todas as luzes estão aqui, os rostos não.
O mundo nos ‘’mima’’, envolve-nos e principalmente não nos
deixa escolhas, ao contrario de tempos antigos onde o nada era tudo e o que
bastava, agora temos muito, o que precisamos, o tudo de nós mesmos, não conseguimos
desconstruir os ganhos, os merecimentos, aquilo se transforma no que somos. O que
não temos nos move, junta-se, vira partes do corpo além de todo o resto, coisas
que nos sugam os dias, os momentos sozinhos.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Se o normal regride, um dia não haverá normalidade
Alguém sozinho na grande cidade
Completando o esperado
Contando os fatos no passado
Quem será, ou o que.
Um astronauta, revolucionário, homem sem alma
Um poema abandonado que rouba a calma
Calor com bruma, cabeça fria
Esperando mais um dia
Quem será, ou o que.
Essa é uma apagada, mal lembrada
Como muitas que escrevi,
Não pensei mais em nada, mas fiz coisas erradas com ninguém
Não satisfiz nem meu anjo
Nem o sonho mais bonito que seguia minha sombra
Eu plantei em versos feios, aleatórios com defeitos, sempre foram
meus
Mil vidas que passaram, nunca controlei
O que era toda força, recebi, faltei
O final que deixa chama
Vem em mim, sou você
Uma vez eu quis saber,
E tive por ser em outrora, alguém que quer agora o que sempre quis
fazer.
Esse rosto na janela, a fumaça se dispersa
Sou eu só, mais nada, o que sou
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
people are strange
Pessoas são almas egoístas,
não são pessoas,
não são o coletivo,
não são publico, nem massa,
nem esquerda, nem direita,
egocêntricas,
levadas em meio a uma
grande cidade, rodeadas de gente, se isolarem, serem tristes.
Tempo, passou muito rápido, enquanto o que estava escondido não
era percebido o sentimento reverso apunhalou sem distinguir quem fui. Novos
ventos virão para nós, estaremos engolindo tudo e todos.
Nada é simples para mim, nem vai ser, prefiro assim.
Queria que esse limite imposto não se seguisse, mas nada
fiz, justo o tempo, este dirá se haverão dias ou não.
Aquilo raro, blindado que realmente se via,
agora vaga ao meu redor mais forte, não sei se alimento isso, acho que fui
longe demais, sempre temi o medo, mas ando junto com ele, precisei dele pra
descobrir o que realmente me faz mal, veio então a revelação do grande
problema, que não é um problema em suma, mas que cresce gradativamente. Andei contra, me privei, em partes. Apesar de
tudo, não deposito tantos pontos negativos, sei que tudo correu no fluxo, não é
fácil para ninguém nesses novos dias, todos são loucos, com seus defeitos,
apenas não os percebi, assim como não me importei com os meus, os exteriores, o
restante é uma incógnita a qual só eu chego à resposta. Tempos bons, construtivos, que não foram sentidos ao extremo apenas porque não puderam ser.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
Corpos pintados, futuro feito, normal, o que sempre
esperaram. Vamos a natureza aproveitar o resto da noite, amanhã o dia nos
espera, somos alguém que seja. Esse lugar é tudo, é o mundo de nós mesmos, e
mesmo que um dia nosso sarcasmo nos sufoque estaremos ativos como a maré que
nunca dorme.
Corte a lenha, faça o fogo, junte-se ao nosso grupo infeliz.
Passos abertos, corrida no passado, dia de relembrar que o
jogo foi o mais perigoso. Dentes e um meio-fio, isso bastava quando tudo era
constante numa linha periódica, mas dentro de mim não tinha nada, era estranho
como as coisas iriam acontecer, não sabia que um dia não veria aquilo
novamente, isso aconteceu.
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Uma onda que diminui sua amplitude com o tempo, “afunila-se” até que se encostam dois lados ou mais – Assim deve fazer o ser humano em busca de suas respostas pelos gostos. Ele acha que está certo, mas sua linha de pensamento condensada diretamente com seu ego-cego, tira-o todo o senso de assimilação neutra, julgando não propriamente os argumentos. Sua mente o engana, cai num jogo, cria suas próprias convicções, atribuindo-as valores inexistentes. Há uma divergência final incrível sobre o objetivo do emissor e a interpretação do receptor em todo o mundo, isso não se deve a escolaridade, vivencia ou meio, mas sim ao que está gravado dentro dos gostos de cada ser.
A guerra esta acabando. Só houve
dois momentos de trégua, o primeiro e o segundo. Foram épocas de paz e acertos,
achavam todo o ouro que podiam ter no sangue da terra, agora não existe mais,
tempos de guerra são diferentes, estamos diferentes, esperando o terceiro
momento de trégua, para pensarmos em pensar, pensarmos em nos reconstruir e
pensarmos em como voltar a guerra. Os antigos nos contavam, ela é notoriamente indispensável
a nossa ética, a pausa tem que ser rápida, não podemos perder tempo.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Realidades e suas relações
Nascemos, recebemos o conceito distorcido e básico sobre o que é realidade, a falta de informação e interpretação do meio que interagimos traz instantaneamente a conformidade, existe apenas o que nos foi apresentado, provamos isso vendo, tocando, sentindo, etc. isso para nós é o real.
Com o começo dos questionamentos mais abstratos em relação a quem ou o que está por trás de tudo surge uma porta, um novo meio de encarar os fatos, não aceitando qualquer produto moldado entregue em nossas mãos, estereótipos incalculáveis a primeira vista. Há a troca de mundos, tudo o que antes era normal, bonito, prazeroso se torna banal, necessita-se de uma nova realidade.
A séculos o avanço na área industrial e tecnológica vem trazendo produtos rapidamente encaixados numa linha de montagem desequilibrada e prejudicial, para todos os que participam do ciclo, nós nos bastidores dessa realidade, vemos o “real” e sua sombra, nada inimaginável, uma semente escondida em nossas casas, cujo o objetivo é criar suas raízes, solidificar e se tornar uma camada espessa que tranca a visão. Nunca fizemos nosso “dever de casa”, as teorias são palavras que não saem do papel, o mundo reverso da falsa realidade emerge a cada dia, sem que influentes de mentes abertas tomem partido e tentem frear o processo, obvio, nesse meio não se torna nenhum pouco viável quebras, os desperdícios seriam monstruosas com seres pensantes. O fluxo tem como leis a distribuição “democrática”do prazer, para que todas as classes possam se ludibriar com seus respectivos materiais, e a criação da massa consumista, que pensa no agora. Tudo tão bem feito que não há meios de se libertar por completo dessa nova realidade. É como crer em algo durante anos, dormir, abrir os olhos e se deparar com o vazio, ver que tudo aquilo que existia não estivesse mais ali. Experiências demonstram que a média vem diminuindo em relação aos que crêem e principalmente, sentem essa presença múltipla de realidades que vem englobando cada vez mais os que se dizem invulneráveis. Mentes revolucionárias se criam em junto a toda essa hipocrisia, são pequenas, incríveis, mas em pequena proporção, não conseguem ofuscar o brilho dos grandes astros políticos e econômicos que regem o sistema podre. Para que não fique descaradamente prejudicial, é oferecido prazeres a curto prazo, persuasivos meios de entreter; ou longo prazo, mas esses tem um preço caro, exigindo quantidade de energias superiores para se atingir o objetivo, são cartas marcadas, forças atrás de forças, uma hierarquia que foge da compreensão popular.
Justamente no ápice dessa hierarquia se encontram os que brigam pela manutenção da falsa realidade, estes possuem gostos e influencias de uma realidade própria, logo pode se ter 3 realidades:
- Realidade verdadeira, dificilmente alcançável, que está a espera do entendimento e enquadramento das massas;
- Realidade falsa, onde a grande maioria se está, onde se encontram meios infinitos de alienação;
Realidade influente, que dita e controla a movimentação entre as duas anteriores, acelerando ou retardando o tempo, para que não ocorram falhas.
Essas realidades em níveis extremos adquirem caráter sobrenatural, ou se aproximam dele, são fortes personalidades que ou serão relevantes ou não serão nada, as duas primeiras se encostam, possuem relações interpessoais de aceitação e conformismo, se exaltando a medida que se aproxima do segundo nível, porem poucos são os designados à realidade influente, poucos se sacrificam para conseguir, ou são qualificados o suficiente para entrar no padrão.
São ligações por partes inversas que lutam por sua ideologia primitiva respectivamente. A saída da inércia acarreta sempre na quebra do real, ocasionando admiração por bens, seja este material ou abstrato. O tempo como citado, não é o mesmo nessas “dimensões” de estados, são relativos dentro de suas atividades internas, destacam-se as contrárias convicções e crenças, são inúmeros motivos sociais e históricos que geram divergências em ideologia, caráter e religião. A realidade falsa necessita de um apoio maior para que possa depositar suas inseguranças, ela é frágil e exposta a opiniões, não necessariamente falsas. O ponto principal é que pela falta de discernimento, idéias pobres e não bem formuladas são facilmente absorvidas nesta, pois não há verdadeiramente o senso de analises complexas.
Ambas as realidades são tão inconstantes quanto o tempo, mas se diferem em serem mutáveis, ‘’adaptáveis’’, de acordo com a evolução dos gostos e desejos envolvidos, juntamente com a dependência das outras, enquanto o tempo, sólido, corre numa velocidade relativa, possivelmente controlável, mas imutável em suas leis principais. Os dois desempenham papeis paralelos, porem se ligam e se relacionam em partes, unem-se através da existência integral e tornam-se proporcionais em seus valores. sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
Não estão preparados para relevar
os problemas dos outros, lobos que ao perceberem uma ‘’brecha’’ injetavam seus
próprios venenos de caráter, prazeres e egoísmo, se ridicularizam ao afirmar
que o entendimento preenche suas roupas e cobre sua pele.
Correr em busca de ações passadas
mostra o extremo desespero que essas pessoas alimentam, a insegurança é
justificativa fácil para seus atos. Reverter a situação pode não ser a melhor
opção se for analisado a quem se tenta iludir através de jogos psicológicos,
pode se tornar uma armadilha para o falso sábio, enquanto num padrão mais
geral, nem se encaixaria. Poucos entram em linha de fogo, este grupo é ainda
menor. Poucos colocarão jovens palavras enclausuradas em suas mentes sem que
aquilo não tenha um objetivo muito maior, o prazer. Como uma cobra que persegue
o próprio rabo, o ciclo recomeça sendo dois lados vazios que se enchem busca do
próprio ego.
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
A trindade (poema) - Eduardo Gudin, Marcia e Paulo Cesar Pinheiro – O Importante é que a nossa emoção sobreviva II
Eu queria me olhar
nos olhos simples e duro, sem que me tivesse que olhar em espelhos, como se
olhasse normalmente nos olhos de outra pessoa, porque eu sou a única outra
pessoa que não pode me olhar nos olhos, como se olhasse uma pedra como metal, mas
que pode olhar uma pedra como metal, e se isso não lhe parecesse bastante
anormal a minha única outra pessoa poderia me olhar nos olhos se olhasse uma
pedra como metal, eu queria me dizer coisas simples e duro, sem que me tivesse
que falar em voz alta, como se falasse normalmente pra outra pessoa, porque eu sou
a única outra pessoa que nada pode escutar de mim, como se escutasse a mim ou a
Deus, mas que pode escutar a mim ou a Deus, e se isso não lhe soasse bastante transcendental
a minha única outra pessoa poderia me escutar se escutasse em mim a mim ou a
Deus e assim sucessiva, me ouvindo e olhando a minha única outra pessoa seria a
minha única única pessoa .
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