sexta-feira, 9 de setembro de 2011

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Quero abrir a janela e não ficar fechado na minha cabeça, ir do conotativo para o entendimento. O que sai da minha boca não é piada nem mentira, são fantasmas que não conseguem se conter diante do verão que chega. Subo um degrau por dia, vejo que estou bem alto, mas isso importa?
O buraco negro chega devagar, minhas raízes me decepcionam a cada dia, não deveria me preocupar ainda tenho que cuidar e pensar no resto, o descanso não chega. Óculos escuros me ajudam a não ver a luz diretamente e ai é que absolutamente tudo fica escuro, a noite não existe, tudo normal e ofuscado, comentários insignificantes mas que sempre relevarei, minha amiga sorte agora só conspira contra. É esperar chegar a hora de dormir e não ver mais nada.
O ritmo tem que estar harmonioso senão o ladrão entra pela porta e me faz de refém mais uma vez, é ridículo.Companhias são um fardo, canalizar o peso dos olhos é difícil, parecem 1000 quilos sendo carregados nos braços, não sei o motivo das palavras duras ou porque ela existem, sei que elas grudam nas minhas teias como frágeis insetos.
A humanidade está sendo criada para enxergar o básico da abstração, ela não quer irmãos ela quer apenas a satisfação individual. Tenho fome, mas no deserto a comida é rara e os sentimentos viram matérias que demoram se decompor, vamos esperar mas uma vida ou uma noite, fazer apostas sem analises, castelos em cima da areia.
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