Nesse frio de janeiro as luas passam como faróis,
refletindo a dor, seguindo a vida nesse lugar
que existe fora do que temos,
de todos irão saber a alma e a sagacidade dessa cidade
deserta,
arvores, cobrem-se de folhas verdes e amarelas.
Ela está chegando.
Chegara mesmo com luzes apagadas,
esvaziando a mão escamada sem valor,
Não tendo anos, como sobreviverá o artista, escultor,
dançarino?
Venha nos buscar com o vento, sem cabeça ou alento,
acabe com a espera de um aglomerado que avança para o abismo
da loucura,
numa doença sem cura, nascer no calor eterno.
Fosse isso um norte... mas o guerreiro é forte
cidadão sem cidade, morador sem oração,
pobre de coração grande, astro.
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