Contudo, o modo de filosofar é muito cômodo para
aqueles que possuem espíritos bastante medíocres; pois a falta de clareza das
distinções e dos princípios de que se utilizam é causa de que possam
falar de todas as coisas tão ousadamente como se as conhecessem, e sustentar
tudo o que dizem contra os mais perspicazes e os mais capazes sem que haja meio
de persuadi-los.
domingo, 25 de dezembro de 2011
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Homem formado, decepcionado, dando socos em
sua imagem no espelho, seus motivos estão nos pés do desequilíbrio, nem em
sonho pensou em abrir a janela para ver os ratos brancos que descem dos navios,
nem caçar estrelas distantes, espírito novo que ignora as verdades, não forma
rubricas, não assimila conceitos, não usa a razão como combustível para o
corpo.
A gravidade faz a realidade pesar
sobre nossas cabeças, dragão adormecido que acabara de acordar
O contrato com o conformismo foi
assinado na data do seu segundo nascimento, o modo de encarar os fatos tomou um
lado extremista, egoísta e inconseqüente, orgulha-se por ser contraditório por
não fundamentar seu pensamento e tomar partido do superficial.
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São moscas que buscam a luz como alimento da salvação,
breves hipócritas que regridem ao passar dos anos, peixes que seguem a maré de
suas estrelas sem saber que o caminho é sem volta, e que vai acabar no poço da
mediocridade junto com a maioria dos alienados sujos de atitude, que se
contradizem no próprio andar. Imagens que vivem com o simples propósito de
passar os dias sentindo o prazer da carne, sem desejos abstratos além do falso
amor. Imponentes com suas palavras vulgares são o reflexo do próprio medo e
insegurança.
guitarra
A guitarra elétrica veio para bater de frente com a MPB e
tropicália que se destacava nos anos 70, penetrou facilmente com influencias
dos Beatles e outras bandas norte americanas, afrontou a ideologia da época,
provocou greves e organizações contra o novo estilo que desabrochava diante das
raízes firmadas.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
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Começando desde então a não me valer para nada de
minhas próprias opiniões, porque eu queria submeter todas á análise, estava
convencido de que o melhor a fazer era seguir as dos mais sensatos.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
filme
Ele é um ator, tem uma arma, foi
impulsionado por um bombardeio de imagens e estereótipos equivocados sobre seu
grande amor, caiu no rio, viu a morte, mas lidar com seu subconsciente
ultrapassou seus limites da razão. Foi criado como um filho das ruas sujas,
cresceu e conviveu num meio de flores que ele mesmo projetou.
Entre caixas e espelhos, está caído
ao chão vendo as voltas que o mundo dá.
Nossa amizade é maior que tudo!
Voltemos ao pó era o que ele
dizia.
A máquina consola o homem e o faz
questionar a fé, na passagem da glória para o fogo.
Não vamos nos atirar no precipício,
é uma arte, um filme, é a expressão abstrata da vida nos apresentando saídas alternativas.
Não morreremos! Seremos imortais.
Ainda estamos esperando nossos
aplausos e reconhecimento.
A motivação dorme sem hora pra
acordar, só resta o som pacato de um instrumento do fim. A paixão acabou a história
não, diferente da bagunça, fica longe da fumaça que entorpece e cega, uma
utopia, paradoxo, o que não é capaz de existir por si próprio.
(Ele parecia vivo como uma pedra
inerte na beira da estrada)
-Estou aqui desde que você dormiu!
Nunca sai daqui, não me procure nem queira saber meu novo nome, sou a máscara
do tempo que cobre a ferida, universo verdadeiro que deita esperando o
descanso, nas telas aquele que olha por você, atravessando as loucuras, vícios,
maneiras, semanas, antes e depois.
Este homem é o mundo do protesto,
oficio dos poucos que rastejam em busca da sabedoria, quebrando vidros com
espadas sem esquecer-se das origens. Refém de suas próprias vaidades, zomba do
seu meio critico tentando descobrir a dor, sem medo do medo que vem das
palavras, das desconfianças, enquanto a babilônia surge da terra num sorrateiro
cheiro do peso mental implorando por atitudes sóbrias, ébrias do cigano infeliz.
Deite nos braços de quem tem!
Nos anos que a vontade era
escassa e a mentira trancada a sete chaves... acordado dando tiros durante os
trovões para não ser ouvido na sua maior traição.
A sala fica escura, parecia que
tudo iria acabar, até mesmo os insetos se resguardam de olhos fechados,
lagrimas que escorrem das paredes distorcidas encheriam garrafas de tristeza, a
sorte não existiu por muito pouco e os “por quês” partiram em direção ao
horizonte partido, este o peito do vivente, areia da ampulheta, diamante que se
esfarela a cada ato decisivo.
Vida inimiga dos gostos e das inteligências
humanas.
Morra no fim, você é só um ator.
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