sexta-feira, 22 de julho de 2011

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É tarde do dia, quem vejo na rua não é quem quero que seja
volte pro mar onda perdida
sente e espere na fila da vida para passar um dia com a lua
admirando as coisas da terra, o que não dura
as poeiras das ruas são uma só aos olhos de um normal
nada se mistura com o degrau de cima muito menos as pessoas, nada
argumentos pela falta dos outros
falta compreensão, sobra conhecimento
as frutas apodrecem junto com as pessoas
o inevitável agora é a busca pela solução ou distanciamento dos fatos
o subjetivo pode realmente importar
até para os dias solitários ou de atritos externos
mesmo que cada um seja todo mundo as essências se conservam em simples atos inconscientes.
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