segunda-feira, 30 de maio de 2011


Alguns fatos que me foram bons estão se apagando cada vez mais, coisas forçadas passaram a existir, tudo tem que ser na hora certa, não quero mais isso.
Já que tudo vai durar só mais um pouco vamos aproveitar para deixar a hipocrisia de lado, deixar rolar esse resto de presente de uma forma diferente, sem enganações ou erros bestas.

domingo, 29 de maio de 2011


Ei, onde estão as músicas, os sentimentos,
onde estão as pessoas?
Tudo o que quero evitar,
atritos internos e externos.
Tempo cronológico.

As coisas vão ser diferentes,
só não sabe-se quando e onde...
Me diga pelo menos se é do outro lado da estrada
ou do outro lado do mundo,
qualquer pista ou chance de me reencontrar será bem vinda,
estou preparado para novas percepções,
já suas conseqüências...
apenas desconhecidas.
Só um pouco mais de tempo relativo,
um pouco mais do incerto.

.


Não seja um gosto qualquer,
seja você,
nada além de desejos concretos,
a palavra que eu quero sentir,
o que existe, o sol a lua,
o que minhas mãos não conseguem alcançar,
seja os dias imprevisíveis, a verdade.


É obvio!
Isso é apenas um quebra cabeças!
 Onde as pessoas mais inteligentes vencerão...












 

Não é um jogo para a maioria, 
deixe que continuem cegos, 
dês de que não nos incomodem!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Somos tão generosos, trocamos o que realmente queremos por coisas fúteis, o segundo plano, tudo está certo, lindo, ótimo. Colocamos nossa felicidade em jogo pelo gosto e bem estar dos outros, projetamos uma mentira para que seja a verdade. Procuramos unir sempre o “útil ao agradável”, mas esta parcela de “agradável” que deveria ser pelo menos a metade, acaba não sendo nem 30% do que realmente queremos, incentivamos cada vez mais essa bola de neve que fode e vai foder ainda mais com nossas vidas e sociedade, alimentamos feras que podem nos matar, fechamos nossos olhos pra o que deveria importar, mas por incrível que pareça continuamos a sorrir. 

momento


Alguns fantasmas insistem em dissipar minhas memórias, sei que tudo vai passar como idéias impulsivas, pequenos fatos que motivam por tempos e que ainda vão mudar os tempos. Um ciclo engraçado e muito vicioso, na verdade tudo tão normal que talvez nem veja passar, enquanto isso me uno a sociedade anônima, a maioria, afinal saídas alternativas muitas vezes são as mais viáveis.
As vezes são duas ou mais pessoas dentro de mim brigando para serem eu.

:T

Acho que está acontecendo algum engano, talvez o bom não seja o certo para quem está acostumado a ter tudo nas mãos. Imagens retorcidas, alguns papéis estão sendo trocados.
E o que foi uma conversa normal, se molda no que se espera de resultado, precisa-se sempre de alguém, ninguém especifico nenhum amigo, precisa-se apenas do eu, do superficial, de coisas e sentimentos criados para tentar trancar o vazio e a falta de vida. Vida boa, suficiente.
O abstrato é filtrado e dele é retirada a melhor parte, a que é voltada ao próximo, nunca as coisas serão entendidas pois tudo é cômodo e se completa, oculta-se fortes pontos do caráter, nisso nada mais importa, só a maneira em que a substituição será feita, o grande pelo forte, assim para sempre.
Carregando velhas linhas e contrastando-as com o meio, construindo e desconstruindo, uma imposição fútil e sem sentido sobre aquilo que ainda não se sabe.

talvez

Talvez eu regrida a cada pensamento.
Talvez minhas atitudes nem sejam minhas.
Talvez o que eu goste seja ridículo.
Talvez o que eu não goste seja apenas o reflexo do que eu não quero ver.
Talvez eu não seja eu.
Talvez eu sinta demais.
Talvez eu seja cego.
Talvez não me expresse do jeito que queira.
Talvez...
Talvez o inferno comece na terra.
Talvez um dia as coisas mudem.

A Via Láctea - Legião Urbana

Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho
Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz...

Mas não me diga isso...
Hoje a tristeza
Não é passageira
Hoje fiquei com febre
A tarde inteira
E quando chegar a noite
Cada estrela
Parecerá uma lágrima...

Queria ser como os outros
E rir das desgraças da vida
Ou fingir estar sempre bem
Ver a leveza
Das coisas com humor...
Mas não me diga isso...
É só hoje e isso passa
Só me deixe aqui quieto
Isso passa
Amanhã é um outro dia
Não é?...

Eu nem sei porque
Me sinto assim
Vem de repente um anjo
Triste perto de mim...
E essa febre que não passa
E meu sorriso sem graça
Não me dê atenção
Mas obrigado
Por pensar em mim...

Quando tudo está perdido
Sempre existe uma luz
Quando tudo está perdido
Sempre existe um caminho...
Quando tudo está perdido
Eu me sinto tão sozinho
Quando tudo está perdido
Não quero mais ser
Quem eu sou...
Mas não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...
Não me diga isso
Não me dê atenção
E obrigado
Por pensar em mim...

sábado, 21 de maio de 2011

um pedaço da verdade


Não vejo nem falarem que a noite está tão bonita ou que as coisas vão bem, elas precisam estar bem, essa é a diferença entre tudo o que não vi, se um impulso te deixa triste, fique triste, talvez não tenha ninguém ali.

terça-feira, 17 de maio de 2011


Novos motivos para tudo, parecem tão fracos mesmo que escrevam uma historia tão complexa quanto a mente humana.

Perca seu dia, perca sua noite
a musica não vai mudar,
apenas vá embora e não me faça um favor,
um caminho diferente nessa simples cidade,
não tome dessa água e também não me diga o que fazer.
Nada além do fogo das palavras, e como o fogo irá apagar.
Então não vá, não fale que tudo parece igual ou que se repete
como tudo que foi jogado fora,
de costas para os valores as coisas desaparecem num instante
e as respostas deixam de existir.

Não entendo se são personalidades, forças ou idéias com um propósito, mas pra que toda essa insatisfação? Eu ainda continuo pedindo do meu jeito que tudo se ilumine, não para o meu bem, mais uma vez, mas que isso não seja nem metade de mim. Quero sentar e ver a realidade do jeito que ela é, talvez isso fosse fácil. Conheço a mentira a muito tempo e sei que ela não é minha amiga verdadeira, tudo é tão forçado, omitido, ridículo. E hoje mesmo eu não estava lá, apenas a parte que poderia ser a maior, fisionomias, atitudes, um ritmo estranho, uma rotina estranha. Sabia que era melhor nem pensar, mas tudo bem, aceito a incompreensão.

sexta-feira, 13 de maio de 2011


A força sistemática nos apresenta inúmeras formas de corte das nossas ligações essenciais, nos da prazer, nos mostra o que a massa quer, esconde o bem e o real, o que sentimos e queremos se torna tão relativo e se mascara dentro de todo esse lixo que vemos, e que enche cada vez mais nossas ruas e pensamentos, ele nos cria e nos molda de acordo com seus desejos e necessidades. Uma felicidade doente, amor momentâneo, prazer prejudicial, nada mais do que uma falsa lucidez.

 Grande homem, já é rico e nem sabe,
não sabe muito menos o que terá no futuro, dentro de uma hora daqui,
o que poderá encontrar além da ilha, ou das grandes sombras que enxerga pausadamente. 

desabafo


Já não penso no que espero do meu meio, do material ou de algo mais,
considero  tudo como um silencio comum,
algo que nunca deu errado e que pode se completar facilmente,
não quero nada alem dos dias, das perguntas ou do que eu acho que sinto,
e mesmo que eu me mantenha longe de mim mesmo, sei que tenho muitas coisas,
o suficiente.
Vejo o agora como um tipo de média, que se estenderá por muito tempo contrastando com as minhas relatividades. Tudo assim como simples descobertas.
Um velho risco, nada fora do real,
tudo tão natural e simples,seguindo o verdadeiro sentido,
e o que não acontecer será apenas o que eu nunca soube.

.


Sempre quando entro nesse drama do momento
morro mais uma vez de medo,
já estou cheio,
até quem não conheço quer o fim,
não quer de mim,
uma palavra um apelo,
uma vida,
um sentimento que existia,
não foi eu quem quis assim.
Não quero nem falar do ego,
de tudo que já estragou e fede ao meu redor,
estou cansado de ser cego,
uma doença sem remédio,
algo que mal nasce e acaba.
Que tudo vá para o mundo que não é nosso e nunca foi,
quero que tudo recomece,
não um desejo mas uma prece,
que se abra esse amor, essa porta, essa flor,
que num amanha eu possa ter a respostas dos porquês.