Eu me acabava vendo tudo aquilo passar na minha frente,
parecia a Guerra Fria.
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
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Mesmo relevando relações falhas é difícil conviver com indecisões
e falta de verdade. Troféus para o ego, querem mas não estão preparados para
aguentar palavras carregadas de vida. Levarei o universo na minha cabeça até
naturalmente me esquecer dele, transição rápida de tudo o que me atrai, uma
parte está muito longe perdida alternando entre ontem e hoje.
As soluções estão batidas, elas acenam para a dúvida e falta
muito, talvez uma eternidade de coisas equivocadas possa me dizer, virão muitas
idéias certas e nítidas que não temerão a distância nem irão demonstrá-la, opções se abrirão num
jogo impactante, o filme do fim também será diferente e breve, as árvores que
agora são sementes tomarão conta de uma imensidão cinza.
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Deveria ter extraído ao máximo enquanto pude as forças do
espírito das criações, o amigo dos ares acaba de aparecer, estou aqui depois da
tempestade, tudo passou feito uma briga. Não sei o que trouxe um velho amigo
até minha casa com a ilusão de levar algo nas costas sem saber o que falar, ele
não se conforma com as lagrimas do céu nem mesmo da montanha mais alta, apenas
aceita um olhar de braços cruzados, vai ser pra sempre por pouco tempo.
quinta-feira, 18 de agosto de 2011
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Nada acontece nem quer ser,
natural verdadeiro, estranho
isso, a beleza está sendo proporcional,
eles estão na escuridão, tudo vai mudar
quando as flores desabrocharem, quando o sol engolir todos os rostos sobrará um
grupo forte em conflito, o gosto compreensivo vai se afastar e terá outros
olhos, sentimento de pena por todos os que não morreram.
Muitos não querem relação
nenhuma apenas um copo d’água.
O superficial que afunda nossos pensamentos será a verdade
particular mais esmagadora, o coração vai bater em ritmo desuniforme, a mente
vai implodir, parece real, mas a falta de fundamentos foge da aceitação.
amanhã
O que descobrirei amanhã pode me fazer não querer vivenciar
algo para sempre, não tenho dúvidas, nada profundo, apenas um instinto voltado
a todas as direções me obriga a sentir o meu peso, difícil esperar e não se
realizar com o que acontece. Desde o começo a procura foi outra, controvérsias não
me deixam passar noites em claro, utopia de fuga, desvios genéricos.
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Levando até onde o peito agüenta enquanto a mente vaga
desnorteada pelos cantos da sala, da varanda se vê pessoas correndo agitadas, borboletas
são invisíveis. A escuridão das cavernas está voltando, nada vai sustentar
nossos vícios.
domingo, 7 de agosto de 2011
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Um elo se quebrou na terra
cadeiras portas e janelas
só se ouve o extravagante vôo de uma borboleta morta
sua antiga boneca está doente, ninguém a visita mais
foram todos contaminados pelo frio da moralidade
não podem entrar em casa sem antes tirar a poeira de seus
sapatos surrados
os que não creram foram pegos de repente por uma agulha
já a saudade... está isolada em um cubo de vidro longe de
todos que a querem
longe de todos que almejam pisar em terra firme
Um louco que entende tudo
não é o mendigo nem a estrela quem pega idéias incomuns pela
ponta dos pés sem as deixar fugir e as tranca a sete chaves dentro de um
caderno escuro e mal arejado
alguém... nas formas planas vê o universo da expressão
o pingo de luz que cai no chão durante a guerra da noite
não sou eu, não é ninguém
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
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As bocas sempre precisam falar as mesmas coisas, as pessoas
precisam ser sempre as mesmas, qualquer coisa fora disso talvez não seja digna
de um sentimento falso, se o que realmente importasse não estivesse num
conjunto de regras ridículas o futuro poderia ser outro. Transformações. É claro
tudo muda, contradição e hipocrisia, máscaras que escondem a ilusão de um
sentimento. Tomar mais uma dose do amanha e esperar pela vergonha alheia, nada
fará falta muito menos ausência, até o que não deveria acontecer precisa ficar
do jeito que está.
eu...
Muitas vezes me precipitei, entreguei ao acaso a solução dos
meus problemas, e quando tudo está calmo dentro dos meus padrões relativos
encontro mais uma coisa para me preocupar, mas o estranho é que tudo é normal
agora, eu mudei varias interpretações, as coisas estão sendo mais suaves, a
chuva me chama a atenção, mas sinto que muito ficou pelo caminho, cortei meu cordão
umbilical cedo, bem antes de eu realmente nascer, nem deveria levar tanto em consideração,
mas para mim tudo é diferente, o processo de formação dos desejos não pode ser
interrompido depois de tantas bases, ainda mais com minha linha de defesa formulada por projeções,
tudo faz parte de mim, mesmo na evolução consciente é impossível controlar ou
prever reações principalmente as intensas e consideráveis, os dias estão se
sedimentando de forma passageira dando margem apenas ao espírito essencial que
está esquecido mas que age como fogo, lutando contra minhas próprias vontades
superficiais, apresentando-me uma infinidade de maneiras de pensar.
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