Limites no alto de um prédio
A respiração começa, tudo para,
Já num tempo do apagado,
da frustração do medo, do nada
a insegurança do futuro, mais próxima do que o ar,
as coisas, as pessoas,
um segundo e ja passou,
no jogo do subconciente ,
na conquista de uma mente,
o agora fica agoniado,
com medo,
naquilo que era pra ser uma coisa que não foi,
num instante certamente errado,
o passado,
não existiu nem resistiu as armadilhas do tempo,
tudo volta, tudo vai para o sem fim,
para esperar a hora certa,
do amanha que nunca chega,
no vento do verão, folhas no chão,
nada normal,
o vazio, a falta dos números,
estradas que insistem em em levar a um único ponto,
uma mentira, um conto,
esperar, ver, crer, projetar,
enquanto o certo se distancia cada vez mais do centro do labirinto,
dos gostos, dos rostos,
pessoas que se vão para o nunca,
sem pensar em nada,
na existência,
na ideologia particular, apenas uma viajem,
sempre mais, querendo a transparência dos olhos amigos,
a amizade dos inimigos,
o pedido da morte luta contra a sorte,
o buraco, o escuro,
a volta do caminho, o mar do destino,
datas e mais datas de uma incessante confusão, tempestade,
coisas geradas a partir de uma vontade, uma paixão,
mudanças capazes de transformar tudo toda hora,
o início de uma mudança infinita,
um momento de diálogo para o além,
fim dos desejos dos homens, fim das atitudes,
se acaba a ganância, o material se desfaz,
para das espaço a leveza da dúvida,
resolução dos problemas inexistentes,
sem motivo, sem ordem,
sentido desordem,